segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Aos Mestres (Professores), com carinho...

Hoje é o dia do Professor. O que dizer sobre eles? Já foi dito tanto, não é mesmo? Ao escrever sobre eles, penso que seria só mais um, entre milhares que hoje lembram com todo carinho que merecem. Poderia falar do sistema educacional brasileiro, da valorização da classe, etc... Poderia abordar a estrutura ou falta dela, poderia falar das conquistas, afinal a classe já alcançou várias, também. Poderia falar das minhas experiências ou lembranças dos meus primeiros passos em sala de aula, que por sinal tive o privilégio de ter como primeira professora minha tia/madrinha, Tereza Lopes (mais conhecida como professora Terezinha), hoje aposentada e vivendo em Dourados-MS.
Porém, não há nada mais gratificante que escrever sobre nossos mestres/professores.
Cada um do seu jeito, com sua didática pessoal, seus costumes e trejeitos, marcaram com certeza e lapidaram em nós os cidadãos que hoje somos.
De Marcelândia, se eu cometer o deslize de mencionar qualquer deles, com certeza cairia no equívoco de olvidar de outros, o que para mim, seria um erro irreparável.
Prefiro lembrar-me, dos momentos inesquecíveis que vivemos durante nossa passagem pela Escola Estadual Pedro Bianchini, desde a luta para ter o reconhecimento do "famoso 2o. Grau/propedêutico", dentre outras. Do primeiro concurso de paródia, dos primeiros jogos inter-classes e por aí vão... as lembranças são agradabilíssimas!
Hoje, me deparo numa luta por me tornar um destes, quero sim, ser professor. Ainda me faltam 5 semestres do curso de Licenciatura em História, pela UNOPAR-EAD. Jamais imaginei que iria me identificar tanto com um curso assim.
É claro que farei tudo o que for possível para, quando lá chegar, ser o melhor possível, me doar ao máximo, para dar àqueles que serão meus alunos, o que recebi com tanto carinho dos mestres que não mediram esforços para me proporcionar a graça do saber.
Parabéns Professores!
Parabéns Mestres!
Com carinho,
de um eterno aprendiz: Emerson Lopes.


domingo, 7 de outubro de 2012

KARL MARX ESTÁ NAS RUAS


KARL MARX ESTÁ NAS RUAS
                Daqui há algumas horas conheceremos nosso próximo gestor público municipal, para os anos de 2013 a 2016, no município de Marcelândia/MT.
                Durante a campanha vimos de tudo como sempre, acusações de parte a parte, e muito pouco de propostas coerentes, algumas que vimos, claramente são inexeqüíveis. Infelizmente, as estratégias de campanha deixaram a desejar. Penso que poucos marcelandienses conseguiriam mencionar, sem medo de errar, 5 (cinco) itens de qualquer plano de governo proposto pelos candidatos, aliás esta foi a maior pobreza da campanha, nenhum plano de governo foi exposto de forma clara e sistematizada.
                No século XIX, Karl Marx, desenvolve a teoria do materialismo histórico dialético, e interpreta a sociedade capitalista, dividindo-as em classes sociais, sendo 2 (duas) as principais: a Burguesia e o Proletariado, isto é, num palavreado bem simples, seriam Patrões e Empregados, hoje em dia, gostam de dizer empreendedores e colaboradores, etc.
                Hoje, parece simples compreender as teorias de Marx ou qualquer outro pensador, mas na sua época houve dificuldades em ser compreendido. Pois bem, se Karl Marx, estivesse hoje em nossa cidade, não teria dificuldade nenhuma em demonstrar seu raciocínio, pois jamais em um processo eleitoral, as classes sociais marcelandienses ficaram tão evidentes. Sendo que os 3 grupos ou candidaturas, parecem mais 3 extratos sociais, definindo-se entre a alta, média e baixa classe social. É claro, que há exceções, também nos 3 grupos.
                É claro que não estou aqui, fazendo juízo de valores, ao contrário, faço uma análise marxiana, tendo como ponto de vista a divisão de classes sociais num processo eleitoral.
                Parafraseando o grande Julio César: Alea Jacta Est, traduzindo “os dados estão lançados”. Ou seja, os dados aqui poderiam ser interpretados como estratégias de cada candidato, durante a campanha, hoje veremos qual delas foi mais eficaz em relação às demais.
                Muito embora numa análise sociológica, costumemos dividir as classes sociais, imagino que cada cidadão, ou a maioria deles, independente de sua condição econômica, deseja que aquele que galgar êxito nestas eleições, dirija Marcelândia, pelos próximos 4 (quatro) anos, da melhor forma possível, com transparência, alocando os recursos de forma justa e digna, enfim que traga melhorias na qualidade de vida de todos.
                Que vença o melhor! É o que ouvimos muito. Eu não penso assim, porque só saberemos se aquele que venceu foi o melhor, ao final de seu mandato. Eu diria: Quem vencer que faça, ou administre, o melhor possível!
                E, VIVA A DEMOCRACIA!