KARL MARX ESTÁ NAS RUAS
Daqui
há algumas horas conheceremos nosso próximo gestor público municipal, para os
anos de 2013 a 2016, no município de Marcelândia/MT.
Durante
a campanha vimos de tudo como sempre, acusações de parte a parte, e muito pouco
de propostas coerentes, algumas que vimos, claramente são inexeqüíveis. Infelizmente,
as estratégias de campanha deixaram a desejar. Penso que poucos marcelandienses
conseguiriam mencionar, sem medo de errar, 5 (cinco) itens de qualquer plano de
governo proposto pelos candidatos, aliás esta foi a maior pobreza da campanha,
nenhum plano de governo foi exposto de forma clara e sistematizada.
No
século XIX, Karl Marx, desenvolve a teoria do materialismo histórico dialético,
e interpreta a sociedade capitalista, dividindo-as em classes sociais, sendo 2
(duas) as principais: a Burguesia e o Proletariado, isto é, num palavreado bem
simples, seriam Patrões e Empregados, hoje em dia, gostam de dizer
empreendedores e colaboradores, etc.
Hoje,
parece simples compreender as teorias de Marx ou qualquer outro pensador, mas
na sua época houve dificuldades em ser compreendido. Pois bem, se Karl Marx,
estivesse hoje em nossa cidade, não teria dificuldade nenhuma em demonstrar seu
raciocínio, pois jamais em um processo eleitoral, as classes sociais
marcelandienses ficaram tão evidentes. Sendo que os 3 grupos ou candidaturas,
parecem mais 3 extratos sociais, definindo-se entre a alta, média e baixa
classe social. É claro, que há exceções, também nos 3 grupos.
É
claro que não estou aqui, fazendo juízo de valores, ao contrário, faço uma
análise marxiana, tendo como ponto de vista a divisão de classes sociais num
processo eleitoral.
Parafraseando
o grande Julio César: Alea Jacta Est, traduzindo
“os dados estão lançados”. Ou seja,
os dados aqui poderiam ser interpretados como estratégias de cada candidato,
durante a campanha, hoje veremos qual delas foi mais eficaz em relação às
demais.
Muito
embora numa análise sociológica, costumemos dividir as classes sociais, imagino
que cada cidadão, ou a maioria deles, independente de sua condição econômica,
deseja que aquele que galgar êxito nestas eleições, dirija Marcelândia, pelos
próximos 4 (quatro) anos, da melhor forma possível, com transparência, alocando
os recursos de forma justa e digna, enfim que traga melhorias na qualidade de
vida de todos.
Que vença o melhor! É o que ouvimos
muito. Eu não penso assim, porque só saberemos se aquele que venceu foi o
melhor, ao final de seu mandato. Eu diria: Quem
vencer que faça, ou administre, o melhor possível!
E,
VIVA A DEMOCRACIA!
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